História

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O nome da Freguesia da Moita é derivado do arbusto “moita”, abundante na região e que ainda hoje predomina no ecossistema envolvente dominado pelo pinheiro bravo.
Ferreiros é atualmente um lugar pertencente á freguesia da Moita, no concelho de Anadia, mas foi vila e sede de concelho entre 1210 e o início do século XIX. Era constituído apenas pela freguesia de Moita e tinha, em 1801, 1 192 habitantes.
A região da Moita formou um concelho medieval, cuja sede era o lugar de Ferreiros.
Recebeu a carta de foral e couto em Maio de 1210 de D. Sancho I. No foral manuelino de 1514, porém, a designação das terras inicia-se pelo lugar de Carvalhais.
 A freguesia de Carvalhais era a mais extensa do concelho, embora não seja a mais populosa.
Bento Lopes, na sua “Monografia do concelho de Anadia”, carateriza a povoação, nessa época, como “situada numa pequena altitude de 250 metros, cercada de densos pinheirais, longe da poluição, servida por boa estrada, com vales e recantos verdadeiramente aprazíveis, é o sítio ideal para refazer o desgaste causado por uma vida afadigada, ansiosa e intensamente vivida”.
As primeiras doações aos Borges foram só temporárias e começaram mais cedo do que comummente se encontra escrito. D. Afonso V deu as terras a Rui Borges e, por morte, ao filho Gonçalo Borges, que genealogistas enumeram como o primeiro e o segundo senhor da Casa de Carvalhais, na linhagem dos Borges. A um destes poderá corresponder a arca tumular da igreja.
O último senhor a gozar das terras da coroa foi o 13.º, José Maria de Almeida e Castro de Noronha da Silveira Lobo, o primeiro e único conde Carvalhais.
Os Borges levantaram o seu paço no fundo do vale, na margem esquerda do ribeiro, a Casa de Carvalhais. Edifício de grande volume, apresenta notável fachada da primeira metade do séc. XVIII, ainda em linhas clássicas.

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